Sou só um homem. E o que isso quer dizer, afinal de contas? Para responder qualquer baboseira esotérica, chamem um xamã. Não, um xamã não; alguém mais inútil, quem sabe um pastor, daquele tipo que faz um bem danado. Ali, do outro lado da rua, um homem no chão, um homem de terno. Quem sabe ser homem é só saber usar pano para se cobrir e para se dizer de ali ou de lá. Homens, para que os quero? Quem disse que quero? Talvez seja isso, no fim das contas: se identificar com aquilo que mais odeia e que mais ama. L.C.M (original do dia 02/06/2018)

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