Mostrando postagens com marcador natureza. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador natureza. Mostrar todas as postagens

Breve apologia à natureza.

Natureza que assopra meus pulmões, que sem pedir nutri minhas veias, que faz células vagarem organismos, travando guerras silenciosas, fazendo de nós sujeitos, platéia e olimpo. Estamos mesmo todos sujeitos a ela, que tanto dá ao amigo, quanto ao inimigo. Amiga da moléstia e do sorriso, que arranca toda vida desse pedaço de chão, que traça o começo, o meio e que arranca toda vida desse pedaço de chão. 
Gaia, se sinto imensa felicidade pelo simples voar de um passarinho e extremo pesar pelas tragédias que vivo, o quão absurdo é tudo isso? Sinto que és mãe de tudo, do pássaro, da tragédia, da minha felicidade que como todo resto apenas acontece e só isso. Sem que nada em teu seio tenha o número ou o grau que em muitas de minhas preces eu já tenha pedido enquanto relutava em ver que és o próprio sentido.