Prestes a se restaurar, o hábito de ingerir café se revela ao público pelo meu andar certo rumo à balconista. Meus passos são alguns dos muitos que precisei executar durante a manhã, a cadência respeita a moral do local, numa velocidade média as de muitas outras instituições.
Dois reais em metal são extraídos do fundo de um dos compartimentos da carteira, em seguida a fecho gozando do estralo do botão. A regularidade na mudança dos valores torna desnecessário averiguar a tabela de preços. Sobra-me tempo para conferir se sou eu ou o caixa quem recebe atenção. O caixa ganha e torna visível o motivo da segunda contratação, que me atende chamando por "moço". Peço o café e fito seus olhos cansados da vida, já mortos não me dizem nada, se não são seus gestos rumo a outra máquina, talvez eu repetisse o pedido. - L.C.M.
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"Próximo... você moço!"
ResponderExcluirkkk bem isso.
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