Fantasmas que habitam meu coração
Sob a luz do luar, vagando em minhas fantasias, estão as damas da noite, exalando o perfume das flores carnívoras. Cabelos emaranhados contendo a riqueza das formas, silhuetas banhadas pelo meu olhar infantil, mulheres e seus jeitos, penetram-me, dão-me vontade de tê-las nos braços. Mas como sustentar o intangível? Sou experiente, são fantasmas, são elas o pedaço de mim que mais ama o pedaço daquelas, que ao contrário destas são reais.
Prof. Mentalismo.
Na tua prova não tem meu nome. Não escrevi. É que só escrevo certo por linhas certas, não me alinho a métricas de títulos indignos das fontes que li. Reli relíquias, desfiz charadas, minhas fontes são grandes e claras, são os raros crivos encontrados em sebos, corrigem as múltiplas escolhas do teu mesmo erro.
Rosa
A musa nua, mulher despida, ferida a gosto. Belo gosto. Há um tanto de história por trás da carne, que mostra que é vida encarnada, o fruto da flor e também a seiva que banha este velho.
Moça que já foi menina, conta-me um tanto do teu bairro, das aventuras, do céu que te alegra, daquilo que melhor te cerca.
Por dentro desses galhos velhos, espero tua seiva, para que cresça a mesma rosa do teu bairro, das tuas aventuras e do teu jardim.
L.C.M (original do dia 13/10/2018)
Antropofagia
Enfiaram-me um mundo pela goela; engoli tudo até dar conta de mim. Deparei-me com o fato de que nunca havia chegado e que aqui estava; então cuspi. Cuspi palavras, restando a língua, assim como no início era a variabilidade, surgiu o verbo como o vômito dessa antropofagia. Tendo dito isso, edito-me e assim tenho dito o que sou: o homem da frase, a frase do homem, o discurso que diz o curso do meu dizer, diz quem sou e como soo. L.C.M 1(original do dia 03/10/2018)
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